.Numa tarde de sábado soalheira, defrontaram-se mais uma vez as equipas de Guimarães e dos Arcos de Valdevez, desta feita para a 1ª eliminatória da Taça de Portugal no escalão de Sub 18, alinhando a equipa da casa de inicio com Fábio Fonseca, Augusto Freitas, Rui Moura, José Ferreira, João Ferreira, Rui Campos, Eduardo Guimarães, Pedro Faria, Vasco Dessa, João Couceiro da Costa, Rui Veloso, Luís Neves, Filipe Pinheiro, Miguel Gonçalves e Vítor Pereira, tendo sido utilizados posteriormente Leonardo Lopes e Ivan Pereira.
Tentando quebrar a já tradicional vantagem existente entre a equipa do Alto Minho e a do Baixo Minho, os vimaranenses entraram em campo decididos a demonstrar que o resultado obtido para o campeonato em casa do adversário não tinha sido um acaso, dominando os primeiros momentos do encontro, remetendo os visitantes para a sua linha dos 22 metros por várias vezes.
Após os 10 minutos iniciais, o CRAV conseguiu estabilizar a sua linha defensiva e fruto da organização do seu poderoso pack avançado, conseguiu marcar os primeiros pontos do encontro.
O GRUFC conseguiu a espaços equilibrar defensivamente, facto este que não impediu mais concretizações do CRAV mas sempre nas pontas, tornando difícil a conversão dos respectivos pontapés e demonstrando que no centro do terreno era capaz de equilibrar os acontecimentos.
O segundo tempo, que começava com uma vantagem de 20 pontos para o XV arcoense, voltou a demonstrar um domínio idêntico ao da 1ª parte, fruto da menor experiência dos locais que apenas disputam a sua segunda época competitiva, e que apesar da falta de experiência conseguiram marcar dois ensaios e respectivas conversões, demonstrando um querer e vontade de provar que no futuro teremos uma equipa capaz de ombrear com as melhores da nossa região.
O primeiro ensaio caseiro, marcado pelo regressado centro Luís Neves e posteriormente convertido pelo capitão Vítor Pereira, foi calorosamente comemorado tanto dentro como fora das 4 linhas, devido ao facto do atleta em questão ter estado afastado dos relvados mais de um ano, fruto de uma grave lesão. O segundo ensaio foi marcado pelo capitão Vítor Pereira e agora convertido pela ponta Miguel Gonçalves. De salientar que ambas as jogadas nasceram das já famosas incursões do asa Rui Campos, que nas duas situações conseguiu correr mais de 50 metros, passando por vários adversários, que foram sempre impotentes para parar aquele que é um dos atletas mais poderosos do nosso campeonato.
Como balanço do encontro, apesar da inegável superioridade da equipa forasteira a quem aproveitamos para desejar as melhores felicidades para o restante da prova, ficamos com a sensação que o resultado final de 14 - 48 é excessivo, sendo apenas possível devido ao elevado número de erros elementares que os atletas do GRUFC ainda cometem devido à sua falta de experiência competitiva.
Uma palavra para a correcção com que a partida decorreu, apesar do empenho e entrega com que ambas as equipas colocaram dentro do relvado, e que muito agradou ao significativo público que assistiu ao encontro.
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1 comentário:
Queria aqui deixar a minha mensagem de desagrado pelo rumo assumido po esta Direcção que como verão a seguir não pode ser legitima e séria.
O GRUFC, alegando a falta de recursos financeiros não cumpriu o calendário competitivo da segunda fase no escalão de sub 18 ao não comparecer a dois jogos da segunda fase e ao não marcar um terceiro em casa, podendo até no futuro ser afastado das competições da FPR nas épocas vindouras...
No entanto este mesmo grupo de trabalho, segundo o site e blog dos sub-18, irá estar presente no Rugby Youth Festival, festival de participação livre e caracter ludico, esbanjando um batelão de dinheiro, ainda que de forma repartida pelo clube e pelos jogadores só para se mostrar juntos dos clubes que efectivamente se podem dar a este luxo, caso dos históricos de Lisboa...
Ora vejam lá se isto não lembra aquelas FAMILIAS ABRASONADAS, que apesar de não terem onde cair mortas faziam festyas de arromba para a societté?
O SOCIO DO GRUFC
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