terça-feira, 19 de outubro de 2010

JORNADA TRIPLA

Seniores mais maduros mostram evolução




Numa agradável tarde soalheira, que mais fazia lembrar a Primavera do que o Outono, teve inicio o encontro entre as equipas do GRUFC e da ERP/APJ.

O jogo decorreu precisamente um ano depois desde o último confronto com esta formação em casa, jogo esse que havia terminado com 17-03 para os visitantes com a equipa de Guimarães a acusar a falta de experiência e de pulmão para aguentar a formação tripeira.

Um ano volvido falamos com o treinador Francisco Fragateiro que nos falou da evolução sustentada da formação Vimaranense e de como os princípios defensivos que implementou na época passada e que foram o principal trabalho da época passada deram frutos agora.

Francisco Fragateiro;” Sabíamos bem das potencialidades de ambas as equipas, mas penso que esta vitória mostra que os meus homens têm muito querer. É claro que a vontade só não chega e este bom trabalho assente na firme base defensiva da equipa, numa base do trabalho que começou a ser desenvolvido na época passada, a defesa.”

Com um resultado de 22-10 a equipa de Guimarães conseguiu não só os 4 pontos da vitória, bem como um ponto extra ofensivo por ter marcado quatro ensaios. Francisco Fragateiro mostrou-se orgulhoso pela maneira como o seu conjunto juntou a característica defesa aguerrida dos “Bravos” a um ataque acutilante.

F.F.- “O bom trabalho ofensivo da equipa traduz-se em pontos, que por sua vez, dão vitórias! Mas mais do que a vitória por pontos, este jogo trouxe à equipa a possibilidade de por em prática as novas dinâmicas colectivas no ataque de continuidade e assertividade. Este tem sido o trabalho deste ano, deixamos de ter um ataque intuitivo e desorganizado e temos vindo a ser cada vez mais difíceis de suster como se viu neste jogo, onde poderiam ter acontecido mais pontos, mas fomos inteligentes marcando três ensaios a primeira parte e controlando o marcador na segunda, marcando um último ensaio para poder garantir o ponto bónus ofensivo. Devido a mais uma vez termos de enfrentar factores alheios que nos condicionam como a não nomeação de um árbitro oficial, este foi um jogo de irregulares características, no entanto os jogadores mantiveram-se focados nos objectivos e na implementação do modelo de jogo, e afirmaram-se como equipa, na organização e coesão demonstradas nas alturas críticas do jogo. Pretende-se consolidar todo o trabalho feito até à data e continuar a delinear as dinâmicas de ataque, dotando os jogadores de competências de técnica individual que lhes permitam desenvolver ferramentas para ultrapassar todos os obstáculos que se lhes apresentem em jogo.”





Começo atribulado para os Sub 18


Pelo segundo ano consecutivo a equipa de Guimarães jogava uma jornada dupla, enfrentando o clube do Porto em sua casa nos dois escalões em que compete.

Ambos os XV's se encontravam renovados e bastante diferentes dos da época transacta, sendo agora o do GRUFC uma equipa em formação e o da ERP os campeões em título do escalão Sub 16, tendo conseguido a ascensão à I Divisão do Nacional de Sub 16.

Assim, com uma equipa muito experiente e habituada a jogar sob pressão, a equipa do Porto desde muito cedo impôs o seu jogo, sempre em grande ritmo e com grande procura dos espaços, facto este que levou a que marcasse praticamente no inicio do jogo.

O XV vimaranense só a espaços conseguiu suster a bola, mas sempre com a oposição muito tenaz dos adversários, que conseguiram diversas recuperações de bola e tiveram um domínio territorial absoluto, levando para o intervalo uma vantagem confortável de 27 pontos sem resposta.

Após o descanso, e depois de um curta conversa com o treinador, os Bravos voltaram para o campo com outra atitude, dificultando muito mais o jogo do adversário, tendo conseguido a criação de algumas oportunidades de aproximação á linha de ensaio, que foram sempre repelidas com muita prontidão pela defesa tripeira.

O resultado final de 67 pontos a zero favorável aos visitantes, demonstra uma clara diferença entre as duas equipas e que obrigará os locais a encarar o próximo encontro com mais determinação e empenho, sabendo-se também que as ausências dos 8 elementos, habituais titulares na época passada que neste momento não podem, por diversos motivos, dar o seu contributo à equipa, pode levar a pensar que tudo poderia ter sido diferente, mantendo tudo em aberto para os próximos encontros.

Uma palavra para a sempre crescente assistência que já com alguma frequência comparece aos desafios e que dão sempre um colorido às bancadas e ânimo aos atletas.

De salientar o facto de mais uma vez a Federação Portuguesa de Rugby não ter nomeado nenhum árbitro para o encontro, tendo sido necessário recorrer a um jovem árbitro, filho do treinador da ERP, José Luís Vareta, e que não participou no jogo directamente devido a lesão, mas que teve uma arbitragem digna de servir de exemplo a muitos árbitros com mais traquejo.





Escolinhas arrancam a bom ritmo em Convívio Regional




Os mini Bravos começaram a época a ganhar e a mostrar excelente rugby em Lousada no 1º Convívio Regional do Norte da época 2010/11.

Defrontando os habituais CRAV de Arcos de Valdevez, RAV de Viana do Castelo, CDUP, ERP e Companhia do Rugby todos da cidade do Porto, Escola de Rugby da Uni. Minho de Braga e a Escola Municipal de Vila Verde, os nossos Minis tiveram comportamento de campeões e fizeram jus ao lema de competitividade com ética. O testemunho do treinador do clube de Viana, José João Terleira, em relação a uma situação específica sobre o confronto entre ambas as equipas mostra bem o porquê do clube de Guimarães ter no mundo desportivo amizades muito fortes e parceiros interessados:

“O último jogo dos Sub10 do Râguebi de Viana foi com os Sub10 do GRUFC, mais altos, mais fortes e claramente ascendentes sobre os nossos pequenos.

Falei com o Eduardo, treinador de Guimarães, acerca desta diferença física e do risco de um jogo um tanto desnivelado em termos de força e contacto. Os pais estavam apreensivos e preocupados.

Foi então que o Eduardo combinou com os pupilos jogarem normalmente mas com atenção aos pequenos que defrontavam. O resultado não sei, mas observei um jogo cordial, com uma clara preocupação dos maiores em não se usarem fisicamente para cumprir o objectivo do jogo. Atletas e pais destes a viverem todo o jogo com desportivismo, fair-play e interacção. Um jogo interessante, didáctico, para recordar.

Tocou-me a humildade e generosidade dos seus.

Obrigado, pois ao Eduardo, seus atletas e pais destes pois transformaram o que seria um massacre clássico em termos de diferença de ensaios naquilo que verdadeiramente acredito e quero para os meus rapazes e pais que nos confiam.”

Uma última referência para o acompanhamento familiar dos nossos pequenos Bravos que é exemplo de orgulho, de um grupo de pais interessados e muito participativos na vida activa dos seus filhos e do clube da cidade.



Eládio Ribeiro

Coordenador de comunicação e imprensa.

1 comentário:

nuno_cardoso disse...

boas!

pessoal esta foi a nossa vitoria, tal como diz o chico conseguimos implementar uma defesa tal como treinamos na época passada e conseguimos ter rasgos de ataque organizado, ganhando muitos metros s eolocando o adversário a correr para trás..

Agora é preciso dar continuidade, e isso so com a humildade e muito trabalho é que vamos conseguir...

Um grande abraço de parabens!!!